O presidente dos Correios, Guilherme Campos, vai apresentar aos funcionários, nos próximos dias, um plano de demissão incentivada (PDI) para evitar que o caixa da empresa chegue a zero no próximo ano. Segundo ele, a empresa aguarda a aprovação do Ministério do Planejamento para a liberação de um empréstimo do Banco do Brasil, no valor de R$ 750 milhões, que vai ser usado para iniciar as demissões.
“Não é novidade para ninguém a situação bem grave que a empresa passa”, disse Campos, explicando que, em 2015, os Correios fecharam o ano com prejuízo de R$ 2,1 bilhões e que a previsão, para 2016, é de prejuízo de quase R$ 2 bilhões.
O plano de demissão incentivada dos Correios é voltado para funcionários com mais de 55 anos, aposentados ou com tempo de serviço para requerer a aposentadoria. A empresa tem pouco mais de 117 mil funcionários e em torno de 13 a 14 mil estariam elegíveis para assinar o termo.
Apesar do custo total de R$ 2 bilhões para o PDI, que deve ser pago em até dois anos, a estimativa de economia com a folha de pagamento dos Correios é entre R$ 850 milhões e R$ 1 bilhão por ano, nos próximos 10 anos. Segundo Campos, a folha de pagamento consome dois terços do orçamento da empresa.
Fonte: Agência Brasil
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